A BlackRock intensifica operações em Bitcoin e ETFs atrelados à criptomoeda
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, está remodelando o mercado financeiro ao abraçar o Bitcoin e os ETFs (fundos negociados em bolsa) atrelados à criptomoeda. Sua principal criação, o iShares Bitcoin Trust (IBIT), já ultrapassou US$ 40 bilhões em ativos sob gestão, posicionando-se entre os 1% maiores ETFs do mercado global.
Esse movimento estratégico reflete uma tendência crescente entre investidores institucionais de buscar o Bitcoin como uma nova classe de ativo. Em palavras de Larry Fink, CEO da BlackRock:
“O Bitcoin tem o potencial de se tornar uma moeda global e transformar o sistema financeiro como o conhecemos.”
Neste artigo, exploraremos as operações da BlackRock, a importância do IBIT, suas aquisições e o impacto no mercado brasileiro e global.
O que é o iShares Bitcoin Trust (IBIT)?
O IBIT é um fundo negociado em bolsa que oferece aos investidores exposição ao Bitcoin de forma regulamentada e segura. Ele elimina a necessidade de armazenar diretamente a criptomoeda, reduzindo riscos como perda de carteiras digitais ou ataques hackers.
Benefícios do IBIT:
- Acessibilidade: Pequenos e grandes investidores podem participar.
- Regulamentação: Desenvolvido para atender às normas globais de segurança.
- Custos reduzidos: Taxas menores em comparação à compra direta de Bitcoin em exchanges.
“ETFs são a ponte entre o mercado tradicional e as criptomoedas,” destacou o economista e autor Andreas Antonopoulos.

Por que a BlackRock investe no Bitcoin?
A decisão da BlackRock de incluir o Bitcoin em sua estratégia reflete o reconhecimento de que a criptomoeda não é apenas uma moda passageira. Larry Fink chamou o Bitcoin de “ouro digital”, destacando seu papel como reserva de valor em tempos de incerteza econômica.
Além disso, a diversificação do portfólio com criptomoedas é uma resposta às demandas de clientes institucionais, que buscam novas oportunidades de crescimento em um cenário econômico desafiador.
Compras recentes
Em setembro de 2024, a BlackRock adquiriu US$ 35 milhões em Bitcoin, elevando suas reservas para US$ 23,7 bilhões. Além disso, investiu US$ 6,4 milhões em Ethereum, mostrando uma estratégia diversificada no setor de criptoativos.
“Bitcoin e Ethereum são como o petróleo e o gás da economia digital,” comparou Michael Saylor, presidente da MicroStrategy.

O impacto no mercado brasileiro
No Brasil, o ETF IBIT39, listado na B3, facilita o acesso de investidores locais ao Bitcoin por meio de um produto regulamentado. Essa inovação atrai tanto investidores experientes quanto iniciantes, permitindo maior diversificação no portfólio.
Benefícios para brasileiros:
- Exposição ao Bitcoin sem complexidade tecnológica.
- Proteção regulatória da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
- Facilidade de investimento via corretoras tradicionais.
“O IBIT39 é um marco que conecta o mercado brasileiro à economia digital global,” afirmou Fernando Ulrich, economista e especialista em Bitcoin.

Bitcoin como reserva de valor e segurança
Um dos principais atrativos do Bitcoin é sua limitação a 21 milhões de unidades, o que o torna um ativo escasso. Assim como o ouro, ele oferece uma reserva de valor alternativa às moedas fiduciárias, especialmente em tempos de inflação.
Citações de especialistas:
- “O Bitcoin é o único ativo digital que combina escassez, segurança e independência,” diz Anthony Pompliano, investidor de criptomoedas.
- “Estamos apenas no começo de uma revolução financeira,” destacou Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates.
5. O futuro do Bitcoin na BlackRock
A expansão da BlackRock no mercado de Bitcoin sinaliza uma nova era para os criptoativos. Com ETFs acessíveis e bilhões em ativos, a empresa estabelece o Bitcoin como uma classe de ativo fundamental para qualquer portfólio diversificado.
Conclusão
A entrada da BlackRock no mercado de Bitcoin reforça a legitimidade das criptomoedas como uma classe de ativos indispensável. Seja para investidores institucionais ou individuais, o futuro é promissor para quem busca diversificação e inovação no mercado financeiro.
Leia também: Carteiras de Criptomoedas: Dicas para Escolher a Melhor
Perguntas e respostas
1. O que é um ETF de Bitcoin?
Um ETF de Bitcoin é um fundo negociado em bolsa que replica o desempenho da criptomoeda. Ele permite que investidores tenham exposição ao Bitcoin sem precisar comprá-lo diretamente.
2. Por que a BlackRock investe em Bitcoin?
A BlackRock acredita que o Bitcoin é uma reserva de valor moderna, semelhante ao ouro, e atende à demanda de clientes por diversificação em ativos digitais.
3. O que é o iShares Bitcoin Trust (IBIT)?
O IBIT é o ETF de Bitcoin da BlackRock, projetado para oferecer uma forma segura e regulamentada de investir em Bitcoin.
4. Qual é o impacto do IBIT no Brasil?
No Brasil, o ETF IBIT39 permite que investidores tenham acesso ao Bitcoin de forma regulamentada pela B3, facilitando investimentos no mercado de criptoativos.
5. O Bitcoin é um investimento seguro?
Como qualquer investimento, o Bitcoin envolve riscos. No entanto, produtos regulamentados como os ETFs da BlackRock oferecem maior segurança e transparência.
6. Quem pode investir no ETF IBIT?
Qualquer investidor, desde iniciantes até experientes, pode investir no ETF IBIT através de corretoras autorizadas.
7. O Bitcoin substituirá o dinheiro tradicional?
Embora o Bitcoin não substitua completamente as moedas fiduciárias, ele desempenha um papel crescente como reserva de valor e meio de troca em alguns contextos.
8. Onde posso acompanhar mais sobre o IBIT?
Você pode acessar informações atualizadas sobre o IBIT no site oficial da BlackRock ou em portais de notícias confiáveis, como BeInCrypto Brasil.
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